A vida é uma coisa engraçada, é uma coisa de segundos, agora vivo, daqui a 1 segundo, morto. A vida brinca com nós desse jeito, é como se fôssemos bolinhas em suas mãos, e digamos que ela não seja muito boa em malabarismo, e quando a sua bolinha cai, você cai nas mãos de outra pessoa, a famigerada morte, que ao meu ver não é nada mais que alguém que é melhor em malabarismo que a vida, pois ela pega mais bolinhas, e assim ficamos, hora nas mãos da vida e hora nas mãos da morte, tem vezes que escapamos das mãos da vida, porém ela nos chuta de volta para sua mão antes que possamos cair nas mãos da morte. O fato que eu quero ressaltar nesta postagem é, um dos fenômenos que faz as pessoas verdadeiras mortas vivas, a segunda do meu catálogo, a monotonia.
Ainda seguindo a metáfora do malabarismo, a monotonia seria um evento em que, a vida te derruba, porém, antes de você cair nas mãos da morte, você fica parado por alguns instantes entre as duas, logo depois você fica girando parado no ar, a vida e a morte esqueceram de você, o que te resta? girar. Girar até cair nas mãos de alguém, é uma etapa meio "Rock progressivo" em que você não sabe direito o que se passa com você, as pessoas passam de um lado para outro do picadeiro e você fica lá, girando, todo aquele espetáculo que está acontecendo em sua volta de vidas e mortes, parece-lhe tão insignificante que você mesmo não sabe de qual lado está pendendo mais, na realidade, creio que exista um meio termo entre os dois lados, é a depressão, vou dormir.
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