terça-feira, 20 de julho de 2010

Covardia

Por incrível que possa parecer, este foi o único post que eu comecei pelo título, por que será? Talvez se eu enunciar a covardia vocês possam entender. A covardia é, antes de tudo um dos estados de semi-morte, juntamente com a monotonia e a nostalgia. Ela se caracteriza por ser o estado mais ambíguo entre os acima citados, o duplo sentido criado sobre ele é perfeitamente visível, vamos lá, pense em um ato de covardia:




Certamente você pensou em algo como, cometer atos de violência sobre um idoso, sobre uma criança, sobre uma mulher ou até mesmo algum animal. Mais além, você pode ter pensado em algum ato de vandalismo desnecessário (não que algum seja necessário). Porém, a covardia que será citada aqui, é a covardia que se comete contra si próprio.
A covardia "comum" é a força que nos impede de agir como agiríamos em outras circunstâncias. Já a covardia cometida contra si próprio, é a força que nos impede de criar outra circunstância, é a força que impede o ser de tomar decisões que podem afetar de um modo direto outras, ou elas mesmas, é quando vulgarmente dizemos que alguém não mexe um dedo para mudar a sua situação, é como se a sua cabeça estivesse em uma guilhotina e a cabeça de uma pessoa estivesse em outra, a corda que cortará a sua cabeça está na mão da outra pessoa, e a que a decapita está na sua. O que você faz? Mata aquela pessoa pelo seu bem, escolhe morrer ou espera que o tempo desfaça as cordas e mate os dois?

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