Sábios reconhecem sua ignorância, como nosso querido Sócrates: "Só sei que nada sei", mas o meu reconhece sua ingenuidade, só que não a admite.
Durante uma leve caminhada, surge um tópico questionando o que fazer quando a razão e a emoção se chocam; um samaritano, repleto de sua bondade, o que faria? O que você faria se estivesse no papel desse ser?
Fiquei encurralada. O Sábio a quem devo respeito contra uma das quatro cordas que impede meu náufrago. É desnecessário pensar a respeito disso, no meu caso, a resposta sempre esteve formulada, mas estaria saciando minha emoção, e então surge a dúvida se estou sendo egoísta. Aprendi que tentar satizfazer a todos é o caminho mais rápido para o fracasso...Tantas contradições me levam à loucura.
A origem da palavra 'pessoa' vem do latim, que significa máscara, e , levando em conta a curiosidade da sociedade, é de se esperar que tentem descobrir quem realmente somos. Represento uma samaritana, mas por trás de tudo isso há meu caos, o mundo que criei para descontar a raiva, o ódio, a tristeza, onde necessito ficar só e arcar com as conseqüências da vida real, levar as cargas que ninguém se dispos a carregar e culpas que recaíram sobre mim. Lá meus olhos pegam fogo, minha audição se fecha, ajo por minha conta, do contrário, não sobrevivo; não sei como me livrar dos demônios que me assombram e nem da escuridão que está sempre me perseguindo. A entrada é praticamente inexistente para inquilinos, pois a divisão que separa meu pesadelo do viver é a distância da visão de um cego e de um vidente.
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Um comentário:
como você mesmo me ensinou a enchergar o sentido na frase, aqui lembro me dela, "entre razões e emoções a saida é fazer valher a pena", parece meio dã, mas você mesmo me disse um sentido nessa frase, pode nao ser a real, mas é a que serve nesse momento
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